Mapa astral composto: guia para a felicidade amorosa

Os astros têm muito a ver com o amor. Um casal só tem a ganhar quando faz o mapa astral de ambos os parceiros - o mapa composto. Antevendo quais pontos fortes e fracos da relação, a dupla pode decidir como melhor direcionar a energia. O mapa composto não é uma sentença mas um instrumento a ser utilizado da maneira mais proveitosa possível, trabalhando, curando e construindo a relação.
Quem nos dá orientações sobre o assunto é a astróloga Giane Portal.


Amar uma pessoa não garante um bom relacionamento com ela, mesmo que este amor seja correspondido. Existe toda uma série de outros fatores a ser levada em consideração apesar do sentimento pelo outro. Além disso, quantas vezes não nos encontramos em uma situação em que não sabemos exatamente o que sentimos, ou como estamos nos sentindo, numa mistura de sensações e emoções muitas vezes contraditórias?
A astrologia pode ajudar a encontrar respostas para todos estes questionamentos, assim como tantas outras dúvidas comuns e inerentes a uma relação. O que a pessoa quer comigo? O que ela espera desse relacionamento? O que eu espero? Qual a tendência de o relacionamento ser duradouro, sério e comprometido? Que tipo de conflitos nós tendemos a produzir? Onde se encontrarão as maiores dádivas e felicidades?
Em um relacionamento, o todo é maior que a soma das partes. Existem três fatores básicos a serem considerados em uma análise de relacionamento:

1. O que cada um dos integrantes espera de uma relação e de um parceiro, seu jeito de amar, de se expressar e de lidar emocionalmente com situações amorosas; se está aberto e predisposto a se relacionar no momento. Isso é encontrado no mapa natal de cada pessoa.
Por exemplo: para certas pessoas, a estabilidade de uma relação é muito mais importante que paixões arrebatadoras. Há aqueles que preferem relacionamentos em que as pessoas passam todo o tempo juntas, e há aqueles que precisam dos seus momentos privados. Tudo isso pode ser encontrado no mapa.

2. O efeito que cada uma das partes exerce na outra, as impressões, sentimentos despertados, simpatias, antipatias, paixões, repulsas, etc. Isso pode ser encontrado realizando uma análise da sinastria dos mapas, que mostra como os planetas e ângulos de um mapa natal interagem com o do parceiro, e vice versa.
Assim, mais uma vez dentro da lógica personalizada da astrologia, interações que podem ser benéficas e construtivas para um indivíduo podem ser nocivas para outro. Por exemplo, uma pessoa pode exercer sobre a outra uma ação restritiva. Dependendo do indivíduo, isso pode ser péssimo, faz a pessoa se sentir tolhida e desestimulada. Por outro lado, se a pessoa em questão é por demais fantasiosa ou exagerada, um pouco de comedimento e noção de realidade lhe fazem muito bem.

3. O relacionamento em si, uma terceira entidade que se forma baseada na interação das pessoas, considerando-se os fatores acima. É o produto final, e como ele se comporta, como os dois se comportam a partir do momento que formam um casal. Esta é a análise do mapa composto, ou composite.

Quem decide se vale a pena continuar investindo é o casal - Uma pessoa pode exercer na outra um efeito estimulante. De que forma isso aparece na relação? Em que área da vida do casal isso fica mais claro? Essas respostas são encontradas no mapa composto. Duas pessoas com dificuldades de se entender podem ter um mapa composto tão bacana, com energia de união tão evidente, que eles acabam encontrando formas de lidar com os problemas.
A análise astrológica de um relacionamento pode ser muito útil para o casal. Não no sentido de previsão ou da acomodação mas, sim, do autoconhecimento. O mapa composto mostra qual é o elo que os une, seja ele paixão, interesse, projeção, carência, amizade.
Sabendo de antemão quais são os pontos fortes e fracos de uma relação, o casal pode decidir como melhor direcionar a energia. Em algumas situações, pode-se investir energia nos pontos fracos para tentar consertá-los, em outras vezes é melhor encontrar outras maneiras de lidar com aquele tipo de questão. O mapa composto não é uma sentença mas um instrumento a ser utilizado da maneira mais proveitosa possível, trabalhando, curando e construindo a relação.

O que acontece é que certos fatores são mesmo muito complicados de lidar, e só uma visão do conjunto vai dar um quadro geral das possibilidades. O que dificulta um pouco as coisas é que, para se trabalhar um mapa de composite, é necessário que os dois envolvidos estejam dispostos a fazê-lo. É impossível melhorar um relacionamento com aspectos difíceis (e todos têm, em maior ou menor grau) se apenas um dos parceiros estiver disposto e comprometido com a mudança. A leitura do mapa mostra os aspectos bons e ruins de um relacionamento, assim como seus potenciais. Entretanto, quem decide se vale a pena continuar investindo é o casal, e a capacidade de auto-superação individual está além da leitura do mapa.

Vamos supor que alguém se apaixone por um(a) alcoólatra. É uma situação difícil e desgastante para ambos. Não basta a pessoa decidir que quer mudar a relação, o outro precisar estar disposto a isso também. A única coisa que essa pessoa pode decidir sozinha é se está disposta a continuar ou não, mas não tem como fazer o outro mudar. Entretanto, mesmo em um caso grave, nada garante que o outro não terá forças para transformar-se. O que o mapa aponta são as tendências e probabilidades, mas ele não sela destinos.
É fundamental também poder conhecer o que dá mais prazer, o que traz a alegria de estar junto; o que os motiva como casal e onde podem encontrar forças para recarregar as energias nos momentos difíceis. Focar nos aspectos positivos do relacionamento pode ajudar a superar questões difíceis, desde que essas sejam devidamente trabalhadas. O mapa, neste sentido, vem atuar como um guia na conquista da felicidade amorosa.

Giane Portal
Astróloga
gianeportal@gmail.com
PORTO ALEGRE/RS

 
Fotos: Edição de arte a partir de imagens de Eliana Lúcio e www.sxc.hu

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